Se você tivesse colocado R$ 10 mil numa ação tal em 2008, hoje estaria com R$ 300 mil… Ou não.
Como definiu perfeitamente o Faria Lima Elevator no Twitter: “Esquece. Você teria vendido bem antes.” O fato é que não existe “hora certa”.
Warren Buffett costuma dizer que o melhor momento para vender os papéis de uma ótima empresa é “nunca”.
“O certo é comprar ações que você jamais queira vender”, prega o mestre dos magos do mercado. Mas não é o que as pessoas comuns praticam.
Um estudo da Universidade da Califórnia mostrou que a média dos investidores americanos gira 75% do portfólio de ações a cada ano.
Os mais agressivos, 250% – ou seja, trocavam todas mais de uma vez a cada 12 meses. Nada indica que seja diferente no Brasil: humanos, afinal, são sempre humanos – seres ansiosos.
Nisso, a grande maioria não consegue obter nem o ganho médio do mercado. Que dirá surfar em ações que rendam um abuso no longo prazo.
Quem colocou R$ 10 mil em WEG, uma das empresas mais sólidas do país, em 2008, se viu de fato com R$ 300 mil no último pico desses papéis, em janeiro de 2021.
Elas tinham subido 3.000%, de R$ 1,48 para R$ 46. Mas não foi uma jornada suave. Em julho de 2015, a ação da WEG já estava a R$ 7,67. Opa! 400% de alta.
Os R$ 10 mil já tinham virado R$ 50 mil. Atire a primeira pedra se você não ficaria tentado a sacar… Sete meses depois, porém, ela foi a R$ 4,94.
Os R$ 50 mil tinham derretido para R$ 32,5 mil. Aí que a ânsia de sacar aumenta de vez. Melhor um passarinho na mão do que dois voando…