O que muda com a expansão
do Brics

ECONOMIA

A partir de 2024, o Brics terá seis novos membros: Arábia Saudita, Argentina, Egito, Emirados Árabes, Etiópia e Irã. 

Eles se somam aos membros atuais: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. A adição terá pouco impacto na população e no PIB do bloco, mas dobrará sua produção de petróleo. 

Em termos de PIB, o novo Brics corresponderá a 29% do PIB global. O atual Brics, com seus cinco membros, soma 26,4% do PIB mundial.

A maior contribuição ainda virá da China: 18,40% do PIB global vem do país asiático.

Em termos de população, o Brics passará dos atuais 40,8% da população mundial para 46%. Índia e China são os destaques, cada um com quase 18% da população mundial.

Já quando o assunto é petróleo a história muda. Com a adição, a produção total da commodity np bloco passará dos atuais 20,4% do total mundial para 43% – mais que o dobro.

Dos atuais membros, Rússia é o maior produtor: 11,90% do petróleo mundial vem de lá. Dos novos, Arábia Saudita é o destaque, com 12,90%. Emirados Árabes e Irã também são grandes produtores.

Com o avanço desse grupo de economias em desenvolvimento, o G7 (grupo composto por EUA, Japão, Reino Unido, Canadá, França, Alemanha e Itália) perde cada vez mais espaço. 

Mesmo antes da adição de novos membros, o grupo já havia superado o G7 na porcentagem do PIB global ajustado por paridade de poder de compra (PPP).

Esse tipo de medição de PIB leva em conta o custo de vida de cada país (no caso do Brics, essa leitura “puxa” o PIB pra cima pois o custo de vida é menor).

vocesa.com.br

Veja essa e outras matérias em