É o nome dado para quem nasceu desde 2010, e ainda vai nascer até 2025. Eles sucedem a geração Z, que veio à luz entre 1997 e 2009, e são filhos dos millennials (1981-1996).
Em 2025, haverá cerca 2,5 bilhões deles no mundo, o que fará da alpha a maior geração da história da humanidade.
Costuma-se alardear que eles são os primeiros a nascer inteiramente na era digital. Faz sentido.
Enquanto parte da geração Z não teve contato com smartphones nos primeiros anos da infância, os alphas passaram por sua lavagem cerebral logo na saída do útero.
Nos EUA, 90% das crianças com 1 ano têm contato com tablets e smartphones.
E uma pesquisa de 2019 com 3 mil crianças ao redor do mundo detectou que a profissão mais desejada pelos pequenos ao crescer era a de YouTuber.
A naturalidade com que os alphas misturam o real e o digital indica que esse é um público mais propenso a aceitar o “metaverso”.
Pode parecer estranho preferir tomar um cafezinho com seu colega de trabalho numa sala virtual enquanto usa um óculos de realidade aumentada.
Mas para as crianças, que já fazem esse tipo de coisa diariamente em jogos como o Roblox e o Fortnite, a ideia é bem mais natural.
Além disso, os alphas são mais propensos a crescer em configurações familiares menos tradicionais, como inter-raciais, homoafetivas ou pais solos.
A moda de dividir os seres humanos em safra pegou quando os nascidos nos EUA do pós-guerra, entre 1946 e 1964, ganharam o rótulo de baby boomers.
As outras denominações (geração X, Y, Z, alpha) foram vindo na sequência. Mas vale lembrar que isso não é ciência.
Mas a divisão tem sua utilidade na hora de analisar tendências da sociedade para o longo prazo.