Taylor Swift transbordou as barreiras da indústria do entretenimento: agora, ela é também um acontecimento macroeconômico.
Um levantamento da Bloomberg estima que a The Eras Tour, primeira turnê da cantora desde 2018, já somou US$ 4,3 bilhões ao PIB dos EUA em 2023. Por onde passam, seus fãs impulsionam a economia local.
Na média, eles gastam perto de US$ 1.500 para assistir a uma apresentação – incluindo os custos de ingresso, hotel, voos e alimentação. Ao todo, a turnê já reuniu 3 milhões de espectadores.
O impacto já é tão significativo que entrou no radar do Fed, o banco central americano. Em junho, o um relatório notou que a turnê impulsionou atipicamente as receitas dos hotéis na Filadélfia.
O sucesso também chegou aos cinemas. Nas telas desde outubro, o filme-concerto da Eras Tour ultrapassou US$ 100 milhões em vendas de ingressos uma semana antes do lançamento. Um recorde.
A grana de shows e bilheterias alçou Taylor ao título de bilionária, segundo a Bloomberg.
O sucesso também tem carregado as empresas de entretenimento envolvidas na sua carreira. A gravadora Universal Music disse que as faixas da cantora ajudaram a impulsionar receita do 3º trimestre.
Nesse período, ela se tornou a primeira artista desde os Beatles a ter, ao mesmo tempo, músicas de três álbuns diferentes no Top 10.
No segundo trimestre, a Time for Fun, vendedora oficial dos ingressos da turnê, havia anunciado que o sucesso de vendas embalou o crescimento de seus lucros – 89% em relação ao ano anterior.
A turnê, iniciada em março de 2023, vai até novembro de 2024. Ao todo, serão 146 shows em 5 continentes. A expectativa é de que as performances de Swift ao redor do mundo arrecadem US$ 1 bilhão.
No Brasil, ela passa pelo Engenhão (RJ) e pelo Allianz Parque (SP) no final de novembro.