Home office perde força entre empresas

TRABALHO

#Segundou presencial? Nos últimos meses, grandes empresas americanas passaram a adotar jornadas de quatro dias no escritório, em vez da já usual terça a quinta. 

É o caso da BlackRock, que deu até setembro para seus empregados passarem a trabalhar presencialmente de segunda a quinta. A Disney fez o mesmo no começo do ano – mas não sem certa oposição. 

Na ocasião, 2.300 funcionários fizeram um abaixo-assinado solicitando a revisão da medida, alegando que isso resultaria em queda de produtividade e eficiência. 

De um lado, gestores afirmam que o trabalho presencial é melhor em termos de produtividade e dinâmica das equipes. De outro, funcionários se dizem mais produtivos (e felizes) trabalhando de casa. 

Pesquisas recentes têm ajudado a sustentar o argumento dos chefes. Um estudo do MIT, por exemplo, selecionou aleatoriamente funcionários na Índia para trabalhar em regime presencial ou remoto.

E concluiu que aqueles trabalhando de casa foram 18% menos produtivos do que seus colegas no escritório. 

Segundo os pesquisadores, as diferenças em níveis de produtividade aumentaram ao longo do tempo, já que os trabalhadores de escritório conseguiam aprender novas tarefas com mais facilidade. 

O desafio das empresas, agora, tem sido encontrar um regime de trabalho que equilibre a produção e a satisfação dos funcionários. 

Como mencionamos aqui, o padrão tem sido o esquema sanduíche: segundas e sextas em casa, e trabalho presencial no recheio da semana. 

Segundo o Scoop Flex Index, plataforma que acompanha o regime de trabalho de 4.500 empresas nos EUA, 50% das companhias com regime híbrido exigem 3 dias no escritório, e 41% adotam 2 vezes na semana.

vocesa.com.br

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