Conforme um país enriquece e sua qualidade de vida aumenta, as pessoas têm menos filhos.
Esse processo é chamado transição demográfica, que se divide em quatro fases. A seguir, veja quais são:
É a humanidade em seu estado pré-industrial: as taxas de mortalidade e natalidade são ambas altíssimas, uma equilibra a outra e a população cresce devagar – quando cresce.
Fase 1
Da invenção da agricultura até o século 19, a população humana cresceu devagar, quase parando: demorou 300 mil anos para alcançarmos 1 bilhão de pessoas.
Depois, foram só 200 anos para alcançar os 7,9 bilhões atuais. Esse milagre foi um oferecimento de antibióticos, vacinas, sistemas de esgoto e higiene básica.
Fase 2
Com saneamento básico e saúde pública, os bebês começam a sobreviver, mas não param de nascer – e a população explode onde quer que essas benesses sejam adotadas.
A terceira fase começa quando métodos anticoncepcionais entram em cena, na segunda metade do século 20.
Fase 3
É a época em que o planejamento familiar ganha força, as mulheres acessam o mercado de trabalho e priorizam suas carreiras. Aí a taxa de natalidade passa a cair, e a população cresce mais devagar.
Em certo momento, as taxas de natalidade e mortalidade se igualam, e então a população estabiliza (ou cai, caso cada mulher tenha menos de 2,1 crianças – a chamada “taxa de reposição”).
Fase 4
Essa é a fase em que se encontram praticamente todos os países desenvolvidos. Calcula-se que vamos atingir um pico de 10,4 bilhões de seres humanos em 2086, e que, daí pra frente, é ladeira abaixo.