A neurociência e a psicologia experimental já concluíram que existem métodos melhores e piores quando o assunto é guardar novas informações na memória. Veja alguns.
Aposente o marca-texto
Assistir a uma aula ou ler um texto são atos passivos, que não estimulam devidamente o cérebro.
Depois da leitura ou da aula, separe um tempo para escrever tudo aquilo que você entendeu, com suas palavras.
Ou então tente explicar o conteúdo em voz alta – pode ser para um familiar, um colega, ou mesmo para o cachorro ou a parede.
O importante é forçar seu cérebro a processar aquilo que ele absorveu passivamente. Isso faz com que você realmente entenda o que leu.
Esqueça e reestude
A memória humana é programada para deletar boa parte das novas informações que entram. Trata-se de uma estratégia evolutiva.
Aceite que o esquecimento é a regra e busque minimizá-lo, da maneira mais simples mesmo: reestudando o mesmo conteúdo.
A maior parte do esquecimento acontece pouco tempo depois – então retomar o que foi estudado há apenas dois ou três dias já ajuda.
Hora do foco
Nosso cérebro não consegue focar numa mesma tarefa por muito tempo. Fazer pausas enquanto estuda é essencial, e dá tempo para seu cérebro descansar.
Faça uma pausa depois de terminar um subtópico dos estudos. Também é bem melhor ter sessões curtas e constantes do que concentrar toda a tarefa em uma única tarde.
Coloque à prova
Sempre que possível vale se testar com simulados e questionários.E nada de testar os conhecimentos com o livro aberto – recorra somente à sua memória.
Se não souber uma resposta, deixe em branco. Depois que terminar, veja o que está defasado e coloque na lista de reestudos.