Arthur Feltrin

Burnout ou Burn IN?

DESENVOLVIMENTO PESSOAL

Vivemos na era da hiperconexão, da produtividade extrema, do culto à performance. E, nesse contexto, a palavra "burnout" ganhou espaço na mídia, nas rodas de conversa, no nosso possível autodiagnóstico e, infelizmente, nos prontuários médicos.

Mas, e se o “fogo” (burn em inglês significa queimar) que consome não estiver apenas do lado de fora? E se a exaustão não vier apenas da sobrecarga externa, mas também de padrões internos, muitas vezes autossabotadores?

Por isso, convido você a refletir: estamos em burnout... ou em burn in?

Para melhor entendermos isso, a Síndrome de Burnout é caracterizada por três pilares principais:

1 - Exaustão emocional: sensação de esgotamento físico e mental, como se não houvesse mais energia disponível.

2 - Ceticismo ou despersonalização: distanciamento do trabalho, cinismo, falta de empatia.

3 - Redução da eficácia profissional: sensação de incompetência e baixa realização pessoal.

Essa síndrome é comumente relacionada ao ambiente de trabalho, mas estudos recentes mostram que seu impacto vai muito além da esfera profissional, atingindo relações pessoais, saúde física e mental.