Leo Caparroz e Sofia Kercher

A soft skill que pode mudar sua vida

INTELIGÊNCIA EMOCIONAL

Segundo novos dados do Fórum Econômico Mundial, 50% dos trabalhadores precisarão de novas habilidades para se qualificar em 2025. No topo da lista, está a chamada inteligência emocional.

Segundo um estudo feito pela Harvard Business Review, a demanda por funcionários com alta inteligência emocional vai aumentar em 26% até 2030. Hoje, 71% dos empregadores valorizam mais a inteligência emocional do que habilidades técnicas.

Isso mesmo: ter feito uma universidade de prestígio começa a ter menos valor do que resiliência, paciência e boa comunicação na hora de conseguir um trampo.

E esses predicados não apenas fazem com que você consiga colocar os pés na porta, eles também são o motivo por trás da sua permanência na organização.

Segundo dados da empresa de desenvolvimento de habilidades TalentSmartEQ, 75% dos gestores já procuram essa habilidade na hora de oferecer aumentos e promoções aos seus funcionários.

Mas afinal, o que é inteligência emocional?

O termo foi cunhado pela dupla de pesquisadores Peter Salovey e John D. Mayer. Em 1990, eles publicaram o artigo “Emotional Intelligence”, inglês para inteligência emocional.

Lá, eles a definem como “um conjunto de habilidades que aparentam contribuir para a avaliação e expressão precisas das emoções em si mesmo e nos outros, a regulação eficaz das emoções em si mesmo e nos outros, e o uso dos sentimentos para motivar, planejar e alcançar objetivos na vida”.

Inteligência emocional é isso: a habilidade de gerenciar suas próprias emoções e de entender as emoções das pessoas ao seu redor.