Assine VOCÊ RH por R$2,00/semana
Continua após publicidade

O RH chega ao board

Empresas procuram especialistas em gestão de pessoas para o conselho administrativo

Por Tatiana Sendin
Atualizado em 5 dez 2020, 19h14 - Publicado em 2 set 2016, 09h39

A alta rotatividade dos CEOs mudou de alguma forma a administração das empresas? 

O tempo de permanência do principal executivo subiu, mas ainda assim varia de cinco a sete anos — é pouco. Até alguns anos atrás, quando os conselhos administrativos discutiam sobre pessoas, era apenas para tratar da estratégia de remuneração. Mas, pensando na finitude do CEO e buscando a sustentabilidade dos negócios, os conselheiros estão começando a se preocupar com a sucessão e a estratégia de talentos. Com isso, vemos um crescente número de companhias buscando um profissional experiente em gestão de recursos humanos para compor o board.

Por que isso está acontecendo agora? 

Faz parte de uma evolução dos conselhos administrativos do Brasil. No passado, o board era parecido com um clube de amigos. Depois, veio a fase dos figurões, com Abílio Diniz e grandes economistas sendo convidados para ser conselheiros. Agora há uma busca por diversidade de competências e qualificações. O grupo passa a ser composto de especialistas em tecnologia, finanças, marketing, sustentabilidade e RH, além dos próprios acionistas.

O que muda no conselho com a presença de um RH? 

Continua após a publicidade

Muda a própria discussão do grupo. Quando não existe esse profissional, ninguém fala sobre a importância da comunicação ou da adaptação das pessoas, por exemplo. O executivo de RH consegue impor uma agenda crucial para as organizações, algo historicamente deixado para segundo plano. Sem um especialista em recursos humanos, os conselheiros gastam apenas 5% do tempo debatendo sobre pessoas.

Os líderes de RH estão aptos para essa função? 

São poucos os preparados para esse papel. Para ser convidado para um conselho, o executivo deve apresentar resultados além das expectativas. Mas, se o RH não consegue quantificar o impacto de suas ações, ele não tem voz. E ainda falta a esse profissional a visão quantitativa, de data analyst. Parece que o RH fala uma linguagem só dele, baseada no qualitativo, no emocional. Se ele não provar como suas ações ajudam no aumento do market share ou no lucro, como ele conseguirá aprovar um investimento? 

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Você RH impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 12,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.