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Happy Hour com Astrid Fontenelle no RH Meeting 2010

Evento começou com bate papo informal sobre jovens, com apresentadores do programa da GNT e profissionais da área de RH

Por Da Redação
Atualizado em 5 dez 2020, 19h15 - Publicado em 12 mar 2013, 12h20

Jovens estudando: oportunidades para quem está em começo de carreira (Getty Images/)

Direto da GNT para o RH Meeting 2010, Astrid Fontenelle e Fred Lessa abriram o evento no estilo do programa televisivo Happy Hour. Durante quase duas horas os apresentadores conduziram nesta quarta-feira, dia 5, uma conversa bem descontraída e animada sobre Geração Y, redes sociais e conflito geracionais.</p>

O bate papo contou também com a participação de cinco convidados especiais: Daniela Diniz, editora da Revista Você RH; Alessandra Zaccheu, diretoria de RH e Serviços Corporativos da Monsanto do Brasil; Cláudia Klein, diretora superintendente de RH da L’Oréal; Adriano Lima, diretor de Gestão Corporativa de Pessoas do Itaú Unibanco; e Dali Matsuo, diretor de RH para a América Latina do Google. Além desses profissionais, seguidores do Twitter da Revista Você RH e entrevistados que fizeram perguntas por vídeo colaboraram com o evento com suas questões.

Uma seguidora, por exemplo, pediu dicas sobre como lidar e estimular o crescimento dos colaboradores da Geração Y. Sobre o tema, Matsuo sugeriu que a empresa ofereça trabalhos desafiadores para seus jovens. “Eles querem ser desafiados, porque é uma geração que tende a correr mais riscos do que as outras.”

Diretrizes variadas
Quando a conversa chegou na questão da hierarquia dentro da empresa, a troca de concepções e experiências foi diversa. Alessandra compartilhou que não enfrenta conflitos dos Ys em relação a estrutura de cargos dentro da Monsanto, enquanto Matsuo explicou que a hierarquia é importante dentro da organizações. Contudo não é ela que necessariamente dá voz aos colaboradores. “Lidamos muito com detenção de informações. Quem tem mais conhecimento tem mais poder e pode, então, discutir em pé de igualdade”, afirma o diretor de RH do Google.

Um assunto que dividiu as opiniões foi o sobre o uso da internet no ambiente de trabalho. Na L’Óreal, por exemplo, o acesso é restrito na máquina do trabalho, mas existem dois computadores por andar para o uso livre. Da mesma forma, no Itaú Unibanco existe um controle sobre a utilizaçao de redes sociais e acesso a sites de forma geral. Mais do que isso, o diretor de Gestão Corporativa de Pessoas do banco afirmou que são monitorados a forma e o tempo de utilização da internet. “Não podemos ser hipócritas. Todas as empresas fiscalizam uso da internet.”

Por outro lado, o esquema é bastante diferente no Google. Por ser uma companhia que lida com tecnologia e web, não há como controlar o manuseio de ferramentas online. “Não fazemos esse tipo de controle. Monitoramos a entrega de resultados.”

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Perfil do Y
Para Cláudia, da L’Óreal, às vezes é um problema a grande ansiedade e dinamicidade dos jovens. Isso porque, por ficarem pouco tempo em um cargo, setor ou empresa, acabam não se especializando muito em uma área. “Não estamos mais formando experts justamente porque os Ys querem mudar, mudar e mudar.”

No entanto, na concepção de Adriano Lima, a própria companhia tem sua parcela de culpa sobre a agitação desses profissionais. “A família, o gestor e a empresa reclama do jeito ansioso dessa geração, mas eles mesmos cobram insesantemente por resultados.” Ou seja, ao exigirem muito retorno e alta produtividade, tais indivíduos colaboram com o perfil inquieto dos mais novos.

Programação
O RH Meeting 2010 vai até sexta-feira, dia 7. Hoje, o dia começa com a palestra “O mundo está mudando e a gestão de pessoas vai ter de mudar também – Os aspectos demográficos e econômicos que impactam o RH”.