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Como colocar em prática a gestão sustentável de projetos?

Toda corporação pode – e deve – adotar recursos sustentáveis em sua rotina. Saiba como construir esse novo paradigma de gerenciamento

Por Abril Branded Content
Atualizado em 5 dez 2020, 19h12 - Publicado em 22 out 2018, 12h00

Diariamente, as organizações iniciam os mais variados tipos de projetos. Eles visam lançar novos produtos e serviços, implantar sistemas de comunicação e informação, chegar a mercados diferentes ou mesmo aprimorar modelos de gestão. Cada iniciativa tem suas próprias especificidades, em termos de equipes designadas para desenvolvê-la, prazos de planejamento e execução, setores envolvidos, públicos-alvo atingidos e maneiras de avaliar resultados. Mas como garantir que cada um desses projetos seja gerenciado de forma sustentável?

A sustentabilidade no gerenciamento é essencial no século 21. Internamente, ela ajuda a garantir a eficiência da organização. E, do ponto de vista do relacionamento com o público externo, é importante para que a companhia cumpra seu papel social e ambiental. “O desenvolvimento sustentável atende às necessidades da empresa no presente, sem comprometer a habilidade das gerações do futuro diante de suas demandas”, explica Alonso Mazini Soler, mestre em estatística e finanças empresariais e professor na pós-graduação em Gestão de Projetos de Negócios do Insper. “Projetos sustentáveis se apoiam num tripé: eficiência econômica, equidade social e equilíbrio ambiental”, resume.

Novas tarefas
E o que significa fazer gerenciamento sustentável de projetos? Quem responde é Adriana Keiko Nishida, aluna do professor Soler no Insper: “O desenvolvimento sustentável não diz respeito unicamente às questões ambientais, mas também aos aspectos financeiro e social, sob uma perspectiva sistêmica”, diz ela, que é graduada em ciências biológicas e informática para negócios.

“Projetos sustentáveis se apoiam num tripé: eficiência econômica, equidade social e equilíbrio ambiental”

Alonso Mazini Soler, professor do Insper
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“Não se trata simplesmente de um cronograma, de um custo a ser reduzido ou da qualidade esperada de um produto ou serviço quando realizo uma entrega”, ela continua. “É mais do que isso: trata-se da forma como penso em cumprir esse cronograma, do respeito que emprego, da forma como ajudo a desenvolver pessoas, da responsabilidade e dos impactos das minhas ações e escolhas ao optar por um ou outro produto/fornecedor, do que faço com o material que não será mais utilizado ou até mesmo da maneira que evito sua utilização.”

Ou seja, o desenvolvimento sustentável implica fazer uso razoável de recursos e calcular impactos, seja por obrigação ou por visão de longo prazo. “A abrangência do desenvolvimento sustentável não se limita às iniciativas de ação social de caráter assistencialista e filantrópico. Não se restringe a simplesmente cumprir marcos regulatórios, legais ou normativos”, diz o professor Soler. “É um novo paradigma de gestão que, incorporado e difundido, estará colocando o poder de influência dos negócios a serviço de uma sociedade sustentável e principalmente mais justa”, completa.

Nova organização
Dentro de uma empresa, essa mudança de pensamento começa na hora de organizar as equipes encarregadas de cada iniciativa, afinal existem tarefas de todos os tipos envolvidas nos projetos: mapeamento das necessidades, comunicação, aquisições, controle de custos, avaliação de riscos, gestão do cronograma etc.

E para que tudo isso funcione de forma equilibrada é fundamental haver um gerenciamento de integração. Em cada um desses grupos, é possível rever processos. Por exemplo, a aquisição de material pode privilegiar fontes renováveis e produtores locais certificados, ou as viagens, para realizar reuniões presenciais, podem ser substituídas por videoconferências. A formação de pessoal também é uma área com grande capacidade de gerar impacto na comunidade local, já que moradores do entorno da sede e das filiais podem contar com emprego e formação qualificada.

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Atualização sempre
Para assimilar essa nova forma de pensar e agir dentro de uma empresa, estudar é fundamental. Os envolvidos em projetos, de diferentes posições hierárquicas de uma organização, precisam se manter atualizados com cursos de especialização voltados exatamente para a área de gerenciamento sustentável. O Insper oferece um curso de educação executiva de Gestão Estratégica de Projetos, além de uma pós-graduação em Gestão de Projetos de Negócios.

“É muito bom saber que essa ideia se irradia aos poucos e ver o potencial transformador que ela tem”, afirma Adriana Keiko Nishida. “O desenvolvimento sustentável de projetos é uma outra forma de ver o mundo, em que tudo se conecta.”

SOBRE O INSPER
O Insper é uma instituição independente e sem fins lucrativos dedicada ao ensino e à pesquisa nas áreas de administração, economia, direito, engenharia, marketing e políticas públicas. Tem como missão ser um centro de referência, explorando complementaridades nessas áreas. Suas atividades de ensino abrangem cursos para todas as etapas de uma trajetória profissional. Em seu campus, na Vila Olímpia (São Paulo, SP), oferece desde cursos de graduação (economia, administração e engenharia) até de pós-graduação (MBA, certificates, mestrados profissionais e doutorados) e de educação executiva (programas customizados e de curta e média duração).

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