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Por que estas 3 fabricantes de embalagens têm os funcionários mais felizes

Veja os pontos positivos e negativos apontados pelos funcionários de mais três das 150 Melhores Empresas para Trabalhar

Por Você S/A
Atualizado em 5 dez 2020, 20h48 - Publicado em 15 fev 2019, 14h00

BRASILATA

Tradicional empresa do ramo de latas de alumínio, a Brasilata está investindo em inovação. Além das latinhas, a área de pesquisa e desenvolvimento estuda o uso de plástico nas composições. A geração de novas patentes tem sido destaque entre as metas da empresa. Para priorizar as necessidades de transformação da organização, o RH instituiu a classificação entre “desejável”, “necessário” e “imprescindível” para os treinamentos pedidos. Embora a princípio a ideia seja aprovar todas as solicitações, o sistema garante que nenhum treinamento importante deixe de ser feito. Já os funcionários passaram a ser ainda mais estimulados a participar da geração de ideias de produtos e de corte de despesas. Todo mês, o melhor insight é premiado e o empregado é publicamente reconhecido. Muitas vezes, as sugestões são postas em prática, como a mudança do layout da fábrica que gerou economia para a empresa. Para os funcionários, a Brasilata é um lugar em que é possível se desenvolver. Fora os treinamentos e feedbacks constantes, os futuros líderes começam a ser preparados também na prática — quando o gestor atual se ausenta, são os indicados a futuras promoções que assumem o posto. | brasilata.com.br | Visita: Bárbara Nór, em Estrela (RS)


PONTOS POSITIVOS

O sistema de vagas internas é elogiado pela transparência. Os benefícios também são um ponto alto — o plano de saúde, por exemplo, não tem coparticipação e é extensível para a família.


PONTOS A MELHORAR

Embora valorizem o banco de horas que dá direito a folgas, Os empregados sentem falta de receber pelas horas extras. A promoção automática, prática que existia no passado, também faz falta.

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TERMOTÉCNICA

Fabricante de embalagens e peças técnicas em EPS (o famoso isopor), a Termotécnica sentiu o baque da crise, uma vez que, desde 2014, a desaceleração impactou clientes que atuam nos setores de construção civil e bens de consumo. Quando perdeu um de seus maiores contratos, a companhia catarinense viu o volume da produção cair 70%, o que culminou no encerramento das atividades da fábrica de Indaiatuba, no interior de São Paulo. Esse cenário, é claro, influenciou no número de empregados, que diminuiu 40% entre 2014 e 2017. Mas esses tempos difíceis começam a ser superados. Neste ano, as contratações voltaram a ocorrer e o quadro deverá crescer 10% em 2019. Outra boa notícia é que a prioridade é trazer de volta os ex-funcionários que foram cortados e que gostariam de usar novamente o crachá da Termotécnica. Segundo a área de recursos humanos, essa vontade de retornar à empresa pode ser atribuída à transparência na comunicação durante os perío­dos complicados. Nesse sentido, são importantes o Café com o Presidente, no qual Albano ­Schmidt fala sobre o momento da companhia e responde a dúvidas dos colaboradores, e as reuniões diárias nas fábricas, em que os líderes cascateiam informações sobre a empresa. | termotecnica.ind.br | Visita: Anderson Hartmann, em Joinville (SC)


PONTOS POSITIVOS

Na fábrica de Joinville, há uma área de descanso com TV, mesas de jogos e revistas. Os aniversariantes do mês são homenageados num almoço especial com colegas, gerente da unidade e diretor convidado.


PONTOS A MELHORAR

Embora os gestores se reúnam mensalmente com as equipes para conversar sobre metas, falta uma formalização das sugestões dadas pelos funcionários para ajustes em objetivos pessoais e estratégicos.

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TETRA PAK

A fabricante de embalagens Tetra Pak vem tentando ajeitar a casa depois de um processo de reestruturação global que centralizou a operação da companhia em cinco clusters. Em 2018, a mudança de algumas áreas da filial brasileira para o Panamá causou tensão entre os funcionários. Embora a empresa realize periodicamente encontros entre os empregados e as lideranças locais, chamados de Let’s Talk, o Café com o Presidente, por exemplo, deixou de ocorrer no ano passado, o que é motivo de reclamação. Outra queixa é a política de home office da empresa, que existe no papel para todos os cargos mediante a autorização do gestor, mas na prática não ocorre­. “Os líderes permitem apenas em situa­ções extremas, como greves. E mesmo assim o acesso remoto é ruim”, afirma um analista. Entre o que vem dando certo está o programa Excellence­ Awards, que premia as ideias de melhoria em processos. Além de ganharem um troféu, os empregados podem competir globalmente com os colegas. Para tentar aplacar as críticas em relação ao plano de carreira, em 2017 a empresa lançou a plataforma Future Talent, em que estão descritos os cargos e os salários de cada função. | tetrapak.com.br | Visita: Luciana Lima, em Monte Mor (SP)


PONTOS POSITIVOS

As oportunidades de expatriação e o clima organizacional são assuntos bastante elogiados pelos profissionais. O pacote de benefícios e o refeitório também agradam a todos.


PONTOS A MELHORAR

A falta de proximidade do RH e o acesso difícil aos executivos são motivos de queixa. A cobertura do plano odontológico e a coparticipação da assistência de saúde são outras reclamações.

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Toque para ampliar. (Pexels/Monstera/Divulgação)
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