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No Bradesco, chefes passam a gestores de talentos

O banco investe em treinamentos e plano de carreira visando a retenção de pessoal da geração Y

Por Nina Neves
Atualizado em 5 dez 2020, 20h49 - Publicado em 26 mar 2013, 17h20

Osasco (SP) – Existe uma mudança de cultura a favor da informalidade das relações acontecendo no Banco Bradesco. “Nós passamos de chefes para gestores de talentos, e isso é ótimo”, diz um líder. O objetivo é integrar a Geração Y à cultura da organização. Parte dessa transformação é impulsionada pelos treinamentos oferecidos a cada novo posto assumido.

Apesar de não haver financiamento de cursos de graduação e pós, o cardápio disponível internamente é sólido. Em 2011, foram investidos 160 milhões de reais em cursos mandatórios e opcionais para todos os níveis, em sua maioria no formato e-learning. “Queremos quem tem gana de virar presidente”, diz José Luiz Rodrigues Bueno, diretor de RH, sobre o perfil de funcionário que busca.

O modelo de carreira fechada tem a intenção de que todos subam dos cargos de base, assumindo cada vez mais responsabilidades. Os estagiários e o pessoal do call center são um exemplo disso: quando acaba o tempo de contrato, eles costumam ser aproveitados em outras áreas do banco.

Na opinião das equipes, esse foco na retenção de pessoas é um dos melhores aspectos da empresa, pois traz estabilidade. A movimentação, no entanto, é classificada como lenta pelos empregados do nível operacional. Para eles não é claro o processo de subida, diferentemente do que acontece com os gerentes.

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A avaliação de desempenho, ferramenta que ajuda na compreensão do “onde estou e para onde vou”, ainda está em fase de implantação no Bradesco. Já a avaliação de potencial dos quase 85.000 funcionários, que começou em 2004, está em fase de finalização. Já foram entrevistados e analisados os perfis de 90% deles.

Por enquanto, a estrutura ainda é muito vertical, reclamam alguns profissionais. Já no quesito benefícios, a aprovação é um consenso. Em especial o plano de saúde, a licença-maternidade de seis meses e o auxílio-creche ou babá, que vai até os 6 anos e 11 meses das crianças. Filhos de funcionários também têm acesso às mais de 40 escolas da Fundação Bradesco até o Ensino Médio. 

PONTO(S) POSITIVO(S) PONTO(S) A MELHORAR
Os funcionários elogiam o ponto eletrônico e o controle de horas de trabalho. Para eles, essa política contribui com a qualidade de vida O quadro de funcionários deveria ser maior em algumas unidades para aliviar a sobrecarga de trabalho. Para alguns, as metas causam muita pressão.
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