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Ranking lista as 25 marcas brasileiras mais valiosas

As top 5 representam 71,5% do valor total do portfólio, contra apenas 67% em 2014, com destaque para o setor financeiro e as cervejas

Por Por Anna Carolina Rodrigues
Atualizado em 17 dez 2019, 15h25 - Publicado em 4 dez 2015, 13h26

SÃO PAULO – A consultoria de branding Interbrand divulgou nesta quinta-feira (4) o ranking das 25 marcas brasileiras mais valiosas, durante evento no Insper. Segundo a consultoria, o valor total das 25 marcas cresceu: o portifólio, que valia R$ 101 bi no ano passado, passou a valer R$ 104 bi.

 

“A turbulência do cenário político e os passos lentos da economia geraram desconfiança e incerteza nos brasileiros. Esse cenário teve impacto direto no desempenho de muitas marcas. Por outro lado, quem estabeleceu as melhores conexões com seu público alcançou bons resultados, provando que marcas fortes sofrem menos com as crises”, diz Daniella Bianchi, Managing Director da Interbrand, em comunicado enviado à imprensa. 

As grandes vencedoras deste ano têm uma característica comum: apostaram no relacionamento com o consumidor, fidelização e conquista da lealdade – atributos fundamentais em momentos de crise, quando os consumidores precisam ser mais seletivos na hora da compra.

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Veja a pesquisa completa 

MAIOR OSCILAÇÃO DE VALOR

Esta última edição mostrou recorde de oscilações em valor de marca. “A edição de 2015 traz oscilações nunca antes observadas: quinze marcas apresentaram flutuação positiva ou negativa de dois dígitos. Como reflexo dessas variações, temos um aumento de 2,75% no valor total do portfolio e, por outro lado o valor da 25ª marca é menor que em 2014”, afirma André Matias, Diretor de Estratégia da Interbrand.

 

Doze das 25 marcas apresentaram uma variação positiva, no comparativo com o ano anterior. Delas, oito aparecem com variação positiva de dois dígitos em seus valores da marca, em comparação com 2014: a líder do ranking, Itaú, com 13%; a Skol, terceira colocada no ranking, com 17%; Cielo com 20%; Lojas Americanas com 21%; Renner com 22%; Ipiranga com 25%; Porto Seguro com 27% (a maior variação positiva); e Havaianas com 19%.Bohemia e Localiza, respectivamente nas posições 24a e 25a foram novidade deste ano no ranking. 

 

A retração econômica e a queda no ritmo do consumo têm sido impedimento para o crescimento no valor de várias marcas. Onze das 25 do ranking perderam valor. Entre as marcas que mais perderam valor, a Petrobras apresentou o maior declínio, com redução de 39%. A Oi teve queda de 36% e a marca Casas Bahia recuou 32% em comparação com 2014.

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SETORES DE DESTAQUE

Os setores financeiro e de bebidas continuam concentrando a maior fatia do valor de marca total da tabela. Juntos, os dois segmentos representam 77,95% do ranking, com oito marcas representadas.

A valorização dos bancos Itaú e Bradesco compensou a queda da Caixa, Banco do Brasil e BTG Pactual e levaram a um aumento de 6,06% no valor total do segmento financeiro.

Já as cervejas, não só tiveram crescimento no valor de todas as marcas como também foram positivamente impactadas pela estreia da Bohemia.

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