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Sem medo de mudar, jovem se reinventa na carreira e lança a Boateclass

O projeto é uma escola de dança que se propõe a oferecer um ambiente de balada e ensinar a expressão corporal livre

Por Luciana Lima
Atualizado em 26 jan 2021, 20h16 - Publicado em 11 abr 2020, 15h00

“Usar o corpo para me expressar sempre fez parte da minha vida”, define Isadora Zendron, de 31 anos. Dos 4 aos 16 anos, em Blumenau (SC), a jovem competiu como ginasta rítmica federada e conquistou, inclusive, a medalha de ouro no campeonato estadual de Santa Catarina.

Entretanto, em 2003, uma lesão na coluna encerrou precocemente sua carreira no esporte. “Cheguei a me apresentar com um grupo de hip-hop. Porém, veio a época de prestar vestibular, e escolhi seguir uma profissão séria.” Decidiu, então, ingressar na faculdade de moda, mudar para São Paulo e focar na carreira.

Entretanto, em 2016, depois de oito anos como designer de moda — metade deles no cargo de estilista na Hering —, percebeu que estava infeliz. “Questionava o consumismo e o propósito do meu trabalho.” Nesse momento, voltou a dançar. Realizou alguns cursos, mas foi somente após ser demitida do trabalho que tomou coragem e virou professora auxiliar em um estúdio. “Logo quis criar um estilo pessoal.”

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Em 2018, alugou uma sala no bairro de Santa Cecília, em São Paulo, e deu o pontapé inicial da própria escola. “Quero que as pes­soas dancem sem pressão nem regras, como se estivessem na balada. Por isso, batizei o projeto de ­Boateclass.” No começo, as turmas eram compostas de amigos, mas, por meio de indicações e das redes sociais, o negócio cresceu.

Hoje, cada aula tem em média 40 alunos, e mais dois horários devem ser abertos no próximo trimestre. “Foi uma decisão difícil. Achei que estava velha demais e que isso não seria visto como trabalho, mas agora me sinto completa.”


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