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Empreendedor faz sucesso vendendo chapéus no centro de São Paulo

Wilson Catelã trabalha no centro de São Paulo desde a década de 70 e conta como passou de camelô para empreendedor.

Por Juliana Américo
Atualizado em 25 nov 2020, 15h02 - Publicado em 25 jan 2020, 06h00

O paulistano Wilson Catelã, de 62 anos, trabalha nas ruas do centro de São Paulo desde os anos 70. Começou vendendo doces aos 12 anos e, por duas décadas, comercializou frutas em uma banca de camelô na Rua Boa Vista, próximo ao antigo prédio do Banespa. Em 1995, decidiu trocar de produto — e de vizinhança.

“O negócio de frutas é cansativo. Precisa carregar muito peso, eu subia a Ladeira Porto Geral com caixas nas costas.” Assim, abriu uma banca na Rua 25 de Março para vender de tudo um pouco, até chegar a seu grande sucesso: os chapéus.

Wilson viu a demanda aumentar depois de o programa Big Brother Brasil inspirar a volta do acessório no início dos anos 2000. “Quase ninguém vendia chapéu na região. Decidi comprar o produto, que estava encalhado, de outros vendedores. Então, quando vinha alguém procurar, comprava direto de mim.” Com as vendas subindo a cada dia, a expansão começou.

Primeiro, Wilson abriu uma pequena loja de 1,5 por 5 metros. Em 2004, fundou a Chapéus 25. Hoje, a marca fatura mensalmente 240 000 reais, emprega 16 funcionários e atende 150 pessoas por dia num espaço de 170 metros quadrados na Rua 25 de Março.

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Além disso, há um estoque no bairro da Mooca e um e-commerce com 90 000 visitantes por mês, em média. As mercadorias vêm de vários locais, como Equador, Colômbia, México e Santa Catarina. “Gosto de trabalhar, atender e falar com o cliente. Essa é a história da minha vida.”

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