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Com a crise do coronavírus, o que vai acontecer com o mercado?

A pandemia vai afetar a economia e precisaremos de lideranças inspiradoras para conduzir as decisões e as mudanças necessárias

Por Isis Borge, colunista de VOCÊ S/A
27 mar 2020, 06h00

Estamos vivendo uma situação sem precedentes em nossa geração. Nos últimos anos, já passamos por bastante coisa. Desde altos e baixos no cenário econômico até crises políticas. E, para não cometer nenhuma injustiça, vale também incluir nessa lista momentos de muita fartura. No entanto, o que enfrentamos agora é uma situação de reclusão por uma pandemia mundial, algo certamente novo para todos nós.

A pergunta que fica é: o que virá após isso? Não sabemos ao certo. Mas se temos uma única certeza é que o mercado não passa intacto. Afinal, o capital não aceita desaforo.

Quedas nas bolsas de valores de todo o mundo, indicadores macroeconômicos mudando para rumos inesperados, PIB reduzindo, governo tentando sustentar o sistema com injeção de dinheiro na economia e diminuição das taxas de juros, além de uma série de outras ações (como a redução dos impostos para produtos médicos, acionamento de medidas provisórias para apoiar os sistemas de saúde), dentre tantas outras cenas que hoje se repetem a cada piscar de olhos.

Em meio a tudo isso, alguns setores certamente sentirão menos que outros. É o caso, por exemplo, do agronegócio; da indústria de alimentos, higiene, limpeza; da logística; das fabricantes de embalagens, ou mesmo do e-commerce. Sem falar, claro, dos setores farmacêuticos, hospitalares e de equipamentos médicos.

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Todos se reinventam

Nessa toada, microempreendedores precisam se reinventar mais que nunca na tentativa de resistirem ao que vem pela frente. É por isso que nos bairros cresce o sentimento de protecionismo com aquele pensamento solidário de “preciso comprar do meu vizinho para que ele possa continuar existindo no futuro”. E como se reinventam estes profissionais com alcance local?

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Atendimentos presenciais de todos os tipos são substituídos pelo uso da tecnologia para que a prestação de serviços ocorra de forma remota, e até mesmo as academias passam a enviar planos de treinos online para que seus clientes possam praticar em casa. Acho que se eu perguntasse para cada um de vocês sobre quais inovações recentes e forçadas vocês acompanharam nos últimos dias, a lista seria gigantesca.

No mundo corporativo, empresas de todos os portes estão nesse exato momento renegociando valores para baixar custos. Isso vai desde rever toda a base de fornecedores até olhar para quanto custam aluguéis e licenças de softwares. Os valores dos benefícios dos colaboradores também são alvos de renegociação, obviamente sem mudar o padrão do que é ofertado. A ideia geral é garantir caixa devido às incertezas do mercado no curto e médio prazo, uma vez que não sabemos quanto por quanto tempo sentiremos os efeitos gerados pós COVID-19.

Foco na eficiência

Os processos de todos os departamentos nesse momento estão também sendo revistos, e a palavra-chave nesse momento é eficiência. Uma medida interessante que tenho visto em algumas empresas é eliminar parcialmente as fronteiras departamentais. Isso é, a pessoa que originalmente faz parte de um departamento passa a poder atuar em projetos e atividades de outros departamentos também.

Por exemplo: alguém do jurídico integra um projeto dentro do RH ou de compras. Por meio desde modelo, as atividades principais de um determinado profissional são mantidas, mas ele ou ela pode atuar em diversas frentes conforme suas habilidades comportamentais e a vontade de aprender algo novo.

Com isso, a empresa inova ao juntar pessoas de históricos e visões tão diferentes para atuarem juntas em um mesmo projeto. É a otimização dos recursos, fortemente baseada nas habilidades comportamentais das pessoas – os famosos soft skills. Por outro lado, como toda ação gera uma reação, as organizações que adotarem essa prática precisam tomar o cuidado ao dimensionarem essas atividades, pois um simples erro pode gerar sobrecarrega de trabalho e, consequentemente,  aumentar o nível de estresse de seus colaboradores.

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Competências em alta

As habilidades comportamentais mais valorizadas ainda continuam sendo: senso de dono, responsabilidade, foco, trabalho em equipe (principalmente diante do desafio da distância física), capacidade de  lidar com diferentes tarefas ao mesmo tempo, forte resiliência, adaptabilidade para tudo o que está por vir, e, por fim, capacidade de ter um olhar otimista frente ao mercado.

Quando olhamos para os perfis de liderança, hoje mais que nunca precisamos de líderes inspiradores capazes de manter suas equipes motivadas e engajadas. Líderes capazes de construir uma relação de confiança dentro das organizações, de manter o equilíbrio mental dos times, e que tenham coragem para inovar e mudar o que for preciso.

Diante de tudo isso, a única certeza que tenho é que sairemos desta crise mais fortalecidos e com uma série de novos aprendizados. Tudo passa. E um dia vamos ler sobre como lidamos com este período nos livros de história.

(Divulgação/VOCÊ S/A)
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