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Diogo Arrais

Por Língua
É professor de língua portuguesa, consultor de empresas, fundador do Arrais Cursos e criador do Canal Mesma Língua no Youtube
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O que é lockdown e por que você deve evitar o uso desse termo

"Nestes dias tão delicados, por que tanta gente ainda recorre a termos estranhos ao brasileiro?", escreve o professor Diogo Arrais

Por Diogo Arrais, professor de português (@diogoarrais)
Atualizado em 9 dez 2020, 19h40 - Publicado em 12 Maio 2020, 14h24

LOCKDOWN é uma palavra paupérrima ao dia a dia da nossa Língua! Em tempos pandêmicos, didática na comunicação garante aprendizado; explicações simples, ordenadas, podem preservar vidas.

 O termo “lockdown” remete a confinamento. Sob o ponto de vista linguístico, confinamento significa “estado ou condição daquilo ou daquele que está confinado, preso, impedido de sair de um espaço limitado.” Sendo assim, é no mínimo bizarra a expressão “lockdown parcial”, uma vez que bastaria haver o uso da já conhecida “quarentena”.

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 Em suma: nestes dias tão delicados, por que tanta gente ainda recorre a termos estranhos ao brasileiro?

COMPREENSÃO

Brilhantes, muitos comunicadores estão recorrendo a um ótimo recurso no momento da explicação sobre o atual coronavírus: uso de imagens, com paciência (que nos lembram nossos melhores professores) e a ratificação (confirmando e reconfirmando um conhecimento).

Grandes profissionais exercem a empatia com primor, selecionando as palavras que levarão o ouvinte ao aprendizado e exercício da “lição.

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QUANDO HÁ DISSONÂNCIA

 Com a tempestade de informações (e interesses diversos subentendidos), o aprendizado do ouvinte pode ser sacrificado: “Silva diz B; Sousa também B; Alfa nega tudo.”

Uma preciosa lição advinda com estes dias: a comunicação, pautada por valores humanos, não é luxo, acessório, mas recurso com o poder de salvar vidas.

O QUE FAZER

 Na dúvida, devemos questionar, ler, reler, praticar o que os profissionais recomendam. É assim que condicionaremos, em nossas mentes, o aprendizado.

A quem está na “linha de frente” da comunicação pedimos: clareza, ordenação nas ideias e paciência com os leigos.

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 Ainda temos muito a aprender. Sempre.

Um grande abraço, até a próxima e inscreva-se no meu canal!

 

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(foto/Divulgação)
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