Se eu tiver R$ 1 milhão, posso me considerar “milionário”?
Nem a pau.
O termo “milionário” surgiu na França do século 18 para descrever a situação financeira dos novos ricos da época. Referia-se a quem tivesse um milhão ou mais de libras francesas.
1 milhão de libras francesas compravam 303 quilos de ouro na época.
Hoje, com o grama do ouro a uns US$ 55, você precisa de 16,6 milhões de dólares para comprar 303 quilos. Dá 86 milhões de reais.
Com a ascensão econômica dos EUA, no começo do século 20, “milionário” passou a ser quem tem 1 milhão de dólares.
Há 100 anos, em 1922, isso equivalia a US$ 17,6 milhões de dólares atuais.
Ou seja: R$ 90 milhões, um valor bem próximo daquele da França do século 18.
Mesmo hoje em dia, US$ 1 milhão ainda é um bom dinheiro, lógico, então segue como linha divisória na cabeça dos economistas.
O Global Wealth Report, do Credit Suisse, estima que existam 56 milhões de pessoas no mundo com US$ 1 milhão ou mais.
Já 1 milhão de reais em patrimônio líquido dá meros US$ 190 mil – um montante que não basta para colocar alguém no topo da pirâmide.