Essa é a quantidade de dinheiro na forma de cédulas e depósitos em conta corrente, mais a grana em investimentos fáceis de resgatar – contas remuneradas, poupança, CDBs...
Trata-se daquilo que os economistas chamam de “agregado monetário M2”.
M1 é o dinheiro de papel mais o das contas correntes. No M2, entram o M1 mais os investimentos de alta liquidez.
No M3, grosso modo, tudo isso mais investimentos de longo prazo. No M4, vão o M1, o M2 e o M3 adicionados da grana estocada na forma de títulos públicos.
O M2, de qualquer forma, é o parâmetro mais usado para definir quanto dinheiro existe em circulação. E ele muda o tempo todo.
No Brasil, ao final de julho, o M2 correspondia a R$ 5,4 trilhões (US$ 1,1 trilhão) – 1,7% mais do que no mês anterior.
Quem coloca dinheiro novo em circulação é o Banco Central, pois a autarquia “imprime dinheiro” e empresta aos bancos.
Por conta disso, a quantidade total de dinheiro no M2 tende a aumentar no longo prazo. E o mesmo acontece com os preços.
Não houvesse esse mecanismo, não haveria inflação – nem crescimento econômico, mas essa é outra história.
O país com mais dinheiro em circulação é a China, seguida pelos EUA.
O Brasil ocupa a 22ª posição, próximo tanto de alguns de seus pares na economia global (Rússia e México) como de nações com PIB bem menor, mas com alto padrão de vida (Suíça e Holanda).