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Como os bancos quebram?

ECONOMIA

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Toda vez que um banco quebra, há algo muito singular para explicar a falência daquela instituição específica.

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No caso do SVB, banco americano de San Francisco que quebrou em março, o pano de fundo foi justamente a dependência de um único tipo de cliente, startups do Vale do Silício.

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Por outro lado, todas as falências se parecem: em algum momento, o medo de que o banco vá falir faz com que clientes comecem a retirar o dinheiro de lá. 

O boato se espalha e cria-se assim uma corrida por saques, algo que decreta a morte de qualquer instituição financeira e coloca em xeque o funcionamento do sistema financeiro como um todo. 

O fato de que boa parte dos clientes do SVB estava conectada entre si, a um zap de distância, acelerou o processo

Nos EUA, existem US$ 5 trilhões em dinheiro em espécie em circulação para US$ 21 trilhões em depósitos. 

De modo que se todos os cidadãos, em qualquer país, quiserem sacar sua grana ao mesmo tempo, os bancos vão quebrar, já que eles não terão como cobrir os depósitos com dinheiro de papel.

Há maneiras para evitar isso. Em 1933, com a Grande Depressão pegando forte e muitos dos bancos sobreviventes ainda em perigo, criaram o FDIC, o FGC dos EUA.

É um seguro para tentar acalmar os clientes e evitar esse saque conjunto em épocas de crise, evitando um efeito dominó de quebras.

Os depósitos são protegidos pelo seguro – até US$ 250 mil nos EUA e de R$ 250 mil no Brasil. Quem financia esses seguros é o próprio conjunto dos bancos, com uma parte das receitas deles. 

Nem sempre funciona – e às vezes o Estado precisa salvar os bancos, injetando dinheiro. É uma decisão impopular, mas que pode ser necessária para evitar uma crise generalizada.

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