Por dentro da carteira de Warren Buffett

INVESTIMENTOS

Warren Buffett construiu uma fortaleza fincada na filosofia do value investing. Ela prega o foco no longo prazo, investindo em empresas maduras, de mercados perenes e boas pagadoras de dividendos.

Atualmente, a Berkshire Hathaway, sua empresa de investimentos, tem US$ 328 bilhões em papéis de 49 empresas listadas nos EUA.

Mas a concentração da carteira é severa. 77,5% do portfólio é composto por apenas cinco empresas: Apple, Bank of America, American Express, Coca-Cola e a petroleira Chevron.

Elas fazem parte dos quatro setores prediletos de Buffett: tecnologia, finanças, bens de consumo e energia. Juntas, essas áreas correspondem a 94,6% do portfólio.

Buffett costuma dizer que a diversificação é  uma “proteção contra a ignorância” – você dilui seu dinheiro em ações de características distintas, reduzindo as perdas caso algo dê errado.

Ele acredita que, para investidores profissionais, essa técnica não serve: ao mesmo tempo que limita perdas, limita ganhos.

Além disso, apostar em vários ativos torna difícil acompanhar de perto cada empresa. Por isso, vai pelo caminho contrário. Investe em poucas e boas ações, e conhece profundamente os fundamentos delas.

Tem dado certo. De 1965 até hoje, o S&P 500 teve uma valorização de 24.700% (contando dividendos). Dá uma média de retorno de 9,9% ao ano. Já o portfólio de Buffett rendeu 3.780.000% – 153 vezes mais.

Por ano, o retorno foi de 19,8%. O dobro do principal índice de ações dos EUA. Coloque R$ 100 mil a 19,8% anuais e, em 15 anos, você terá R$ 2 milhões. A Berkshire é uma máquina criadora de riqueza.

vocesa.com.br

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