A onda de demissões nas big techs

economia

O combo inflação, estagnação econômica e alta de juros não está deixando pedra sobre pedra nas big techs, que dependem de investimentos pesados e ininterruptos em inovação. 

Com os custos de capital e de operação em alta, e as receitas em baixa, é preciso recalcular a rota e enxugar as despesas. E o jeito mais rápido de se fazer isso é com demissões em massa.

Em novembro, a Meta, dona de Facebook, Instagram e WhatsApp, demitiu 11 mil pessoas, o equivalente a 13% de seu quadro de funcionários. 

No terceiro trimestre deste ano, o lucro da companhia caiu 52% na comparação com o 3T21, de US$ 9,19 bilhões para US$ 4,39 bilhões. 

O Twitter, por sua vez, tem mais um agravante: a disputa em torno do seu controle, que culminou com a compra de Elon Musk, afastou anunciantes e investidores.

No segundo trimestre deste ano, a rede do passarinho teve um prejuízo de US$ 270 milhões, ante lucro de US$ 65,6 milhões um ano antes. 

Musk está empenhando em tornar a empresa lucrativa e, de início, já demitiu metade dos colaboradores mundo afora e começou a implementar serviços pagos na rede social, desagradando os usuários.

O Google ainda não mandou ninguém embora, mas congelou contratações. Segundo a agência Reuters, a companhia ainda pretende reduzir salários em até 25% para quem trabalha de casa nos EUA.

No terceiro trimestre, o lucro líquido da empresa caiu de US$ 18,9 bilhões para US$ 13,9 bilhões.

A Amazon também viu seu resultado cair no terceiro trimestre: de US$ 3,2 bilhões em 2021 para US$ 2,9 bilhões este ano. 

De acordo com o New York Times, a varejista planeja demitir cerca de 10 mil pessoas esta semana, nos setores corporativo e de tecnologia. 

vocesa.com.br

Veja essa e outras matérias em