A palavra em si significa “começar algo”. A primeira vez que relacionaram o termo ao mundo corporativo foi há quase meio século, em 1976, num artigo da revista Forbes.
Ele dizia que “investir em startups do setor de processamento de dados” tinha se tornado algo “fora de moda”. Na época, o que chamamos hoje de “tecnologia”, era basicamente “processamento de dados”.
Um ano depois, a palavra aparecia com seu significado atual, na Business Week: de que uma empresa era “uma incubadora de companhias startup, especialmente nos campos de alta tecnologia”.
O que mudou desde lá é que o “especialmente” da frase tornou-se desnecessário. O termo startup rapidamente se tornaria sinônimo de empresa de tecnologia com grande potencial de crescimento.
São dois conceitos que passaram a andar de mãos dadas, já que o setor de tecnologia exige pouco investimento, e que traz um potencial de lucro com o qual a indústria pesada nem tem como sonhar.
As únicas quatro empresas do mundo a valer mais de US$ 1 trilhão (fora a petroleira saudita Aramco) começaram como startups: Apple, Amazon, Google e Microsoft.
Mas uma empresa não precisa necessariamente mexer com tecnologia para ser considerada uma startup. Basta que a iniciante ofereça algo “inovador”.
É o que diz o Marco Legal das Startups. A lei determina que uma startup é: empresa com registro no CNPJ de até 10 anos, que apresente algo inovador e com receita bruta anual de até R$ 16 milhões.