Os fundos imobiliários de tijolo são donos diretos de imóveis – os mais populares são de shoppings, galpões e escritórios (“lajes corporativas” no jargão).
Mas tem outras categorias também, tipo prédios residenciais, salas hospitalares e terras agrícolas.
Esses fundos amealham cotistas para comprar imóveis em conjunto. Aí ganham dinheiro com a locação desses espaços e distribuem boa parte do valor na forma de dividendos para os cotistas.
Por lei, os fundos imobiliários (de qualquer natureza) devem distribuir no mínimo 95% de seus lucros a cada semestre – mas criou-se a tradição de reparti-los mensalmente.
Isso porque a ideia do dinheiro pingando a cada 30 dias, como acontece num aluguel convencional, é mais sedutora para quem investe.
Já os fundos de papel emprestam dinheiro para negócios relacionados ao mercado imobiliário.
Eles compram títulos de dívida como CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários), LCIs (Letras de Crédito Imobiliário) e LHs (Letras Hipotecárias).
A remuneração desses títulos costuma ser a seguinte: uma taxa de juros em cima do valor emprestado + o IPCA ou o CDI do período.
Nesse caso, os dividendos do fundo são compostos pela remuneração desses títulos.