Apelidado de o “novo petróleo”, lítio se tornou a commodity do momento, por um motivo simples: é essencial para as baterias dos carros elétricos, que tendem a tornar obsoletos os veículos a combustão.
Mesmo assim, a produção é baixa ante a demanda – o déficit em 2022 foi de 76 mil toneladas. E poucos países concentram a maior parte das reservas desse metal.
74% do lítio extraído em 2021 foi para a produção de baterias. Em 2010, esse número era de apenas 23%. Outros usos para o lítio incluem cerâmica, vidros e graxa.
A extração global saltou de 34 mil toneladas em 2013 para 130 mil em 2022. Com cada vez mais países incentivando a eletrificação de suas frotas, a demanda deve triplicar até 2025.
Veja os maiores produtores e as maiores reservas do elemento do mundo:
Austrália
1.
Produção anual: 61 mil toneladas Total de reservas: 6,2 milhões de toneladas
Produção anual: 39 mil toneladas Total de reservas: 9,3 milhões de toneladas
Chile
2.
Produção anual: 19 mil toneladas Total de reservas: 2 milhões
China
3.
Produção anual: 6,2 mil toneladas Total de reservas: 2,7 milhões de toneladas
Argentina
4.
Produção anual: 2,2 mil toneladas Total de reservas: 0,25 milhões de toneladas