Desligar-se de um emprego, mesmo se a decisão partiu do empregado, pode ser tão doloroso quanto se separar.
Ressentir-se é natural. Mas é preciso cuidado para não prolongar o desconforto e, com isso, fechar-se para novas oportunidades.
Veja algumas dicas para atravessar esse momento.
O término de um trabalho é parecido com o luto, com fases a serem vencidas. A primeira é a negação, quando o profissional ainda se sente funcionário da empresa.
Aceite suas emoções
Quando se passa por um momento muito forte de perda, não é possível se distanciar de uma vez. É preciso ir aos poucos, sem tornar-se inconveniente.
Vale conversar com alguém de confiança, saber de algumas situações da companhia, mas cuidar para ir tomando consciência de que não faz mais parte do quadro.
A segunda fase costuma ser a da raiva ou tristeza, muitas vezes motivada por uma sensação de ter sido injustiçado. Mas desabafar nas mídias sociais é uma cilada.
As redes são uma vitrine, e cada um deve cuidar da sua imagem pública. O melhor a fazer é dar um tempo para que tudo se acomode.
Em seguida surge a aceitação – só então será possível avaliar os aprendizados, os erros e os acertos e traçar os próximos passos.
Manter o networking com colegas que fazem sentido para a sua trajetória e com quem você construiu afinidade é fundamental.
Não leve para o pessoal
Mas, se o contato gerar sofrimento no momento, é melhor evitar a prática por um tempo.
E lembre-se de que os afazeres diários de cada um que ficou na empresa vão causando um esfriamento na relação com quem deixou a companhia.
Os ciclos de carreira estão mais curtos. É provável que um profissional enfrente vários términos de contrato. O que significa que passará por muitos recomeços.
Faça planos
Tenha um projeto, elaborado de acordo com suas reais possibilidades de investimento e desenvolvimento. Essa é uma estratégia de motivação para novas etapas que virão.