finanças
Sim, é difícil ver dinheiro sobrando e não poder gastar.
Mas ter um colchão de segurança é fundamental para evitar dívidas caso surja um imprevisto - como acidente, doença ou desemprego.
A primeira regra da reserva de emergência é que o valor precisa estar disponível a qualquer momento.
Não adianta você ficar desempregado hoje e só conseguir sacar o dinheiro da reserva no mês que vem.
Escolha um investimento que tenha liquidez diária. Ou seja, que leva só um dia útil para o dinheiro cair na sua conta.
Evite a tentação da poupança. É um
investimento com liquidez diária e que não paga
impostos, mas não significa que seja o ideal.
Acontece que a poupança rende pouco e ainda tem a data de aniversário, que é o dia do mês que a aplicação rende.
Além disso, quando a inflação está muito alta, esse rendimento não é suficiente. E o dinheiro começa a perder valor.
A solução é investir em Tesouro Direto, CDB de liquidez diária ou Fundos de Renda Fixa com prazo de resgate D+0 e D+1.
Esse “D+” é uma sigla usada pelos bancos
para indicar quantos dias úteis são
necessários para resgatar o dinheiro.
O D+0 significa que o dinheiro cai na conta-corrente no mesmo dia; já o D+1 indica que o valor pode ser resgatado em um dia útil.
Agora é a hora de saber qual o tamanho da sua reserva financeira.
Tenha na ponta do lápis todo o seu custo de vida: o quanto gasta com as contas, supermercado, transporte, plano de saúde, cursos, etc.
O colchão de emergência deve sustentar, no mínimo, seis meses de despesas pessoais. Significa que se você for demitido, você vai poder ficar seis meses sem fonte de renda.
Se você sustenta outras pessoas ou é um profissional autônomo, o ideal é juntar uma reserva equivalente a 12 meses.
Tente separar, pelo menos, 10% do salário para montar o colchão. Se o salário é de R$ 3 mil, então R$ 300 é para emergências.
Outra dica é ser constante nos investimentos. Não adianta depositar um pouco em um mês e esquecer de fazer o mesmo no outro.
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