70 milhões de brasileiros perdem o sono por conta de dinheiro: eles estão inadimplentes. Ou seja, 43% da população adulta do país não consegue pagar o que deve.
A seguir, veja algumas dicas para sair dessa areia movediça.
Anote todas as suas dívidas e gastos (tanto os fixos quanto os eventuais) em uma planilha. Não deixe nada de fora: das idas à padaria, passando pelos Ubers do mês…
Tenha tudo registrado
1.
Com os números detalhados diante dos olhos, é mais fácil perceber aqueles gastos desnecessários que pesa, no orçamento. Enxugue ao máximo os gastos supérfluos.
2.
Parta para os sacrifícios
Na medida do possível, troque deslocamentos com carros de aplicativo por transporte público. Também considere viver em um imóvel menor ou num bairro mais modesto.
Reveja seu padrão de vida
3.
Note também que os preços das padarias e mercadinhos em vizinhanças menos afluentes são sempre menores. Vai fazer a diferença lá na planilha.
Começando a ter condições de pagar alguma coisa, a dica de ouro é trocar dívidas: quitar uma de juro alto com outra de juro mais baixo.
Substitua dívidas
4.
Exemplo clássico: a pessoa cronicamente afundada em R$ 10 mil no cheque especial. Essa pessoa está pagando em torno de 150% em juros anuais (8% ao mês).
Num caso assim, vale buscar um empréstimo com veículo (ou imóvel ou outro bem de valor) como garantia para tirar a conta do vermelho. Aí o juro cai – para algo em torno de 20% ao ano (1,5% ao mês).
Todo banco tem uma opção de renegociação na parte de crédito do aplicativo. O acordo pode aumentar o prazo de pagamento, adiar o recomeço de pagamento ou mesmo reduzir a dívida.
Renegocie
5.
Outra saída é o “Feirão Serasa Limpa Nome”, que acontece duas vezes por ano. A Serasa, nessas ocasiões, atua intermediando negociações entre empresas e bancos parceiros e o endividado.