A síndrome do impostor é a sensação crônica de ser uma fraude no trabalho, o sentimento de que você não fez por merecer o cargo que ocupa, o salário que ganha, etc.
Esse tipo de sensação está sendo cada vez mais relatado por profissionais, embora ainda seja pouco explorado pela ciência.
Sabemos pouquíssimo sobre como ajudar os “impostores”. Não existem bons dados sobre a eficácia de abordagens comuns na psicoterapia, como a terapia cognitivo-comportamental (TCC).
Na ausência de evidências sólidas, especialistas dão algumas dicas para pessoas que sofrem do mal.
Um primeiro passo importante é falar com amigos e parentes sobre o problema: há uma boa chance de que alguns deles já tenham se sentido assim.
Outro hábito saudável é relembrar, periodicamente, suas conquistas. Pode até ser em formato de lista mesmo – algo como “dez motivos pelos quais eu sou um profissional bem-sucedido”.
É uma maneira de fugir do olhar crítico viciado sobre si mesmo, e se enxergar como um estranho que acabou de clicar no seu perfil do LinkedIn.
Por fim, procure ajuda profissional. O fato de que não estudos sobre a eficácia da psicoterapia contra o problema não significa que um psicólogo não possa ajudá-lo com seu caso específico.