Cada empresa negocia suas ações na bolsa que escolheu para chamar de sua. Ações da Apple você compra na Nasdaq; do Nubank, na Bolsa de Nova York (a NYSE).
Os BDRs são recibos de ações. Eles permitem que você compre Apple ou Nubank via B3 mesmo, pelo home broker da sua corretora.
Mas existe uma diferença: o emissor. No caso da Apple, foi um banco brasileiro que decidiu criar os BDRs dela na bolsa brasileira – o Banco B3, ligado à empresa que controla a nossa bolsa.
Esse banco comprou ações da Apple lá na Nasdaq, guardou, e criou “vale-ações” para serem negociados por aqui. Esse é um BDR “não patrocinado”.
Existem 834 recibos de ações negociados dessa maneira na B3. Nenhuma dessas empresas tem qualquer obrigação de prestar contas ao investidor dos BDRs.
Mas existem os casos em que a dona das ações decide se envolver diretamente na criação dos BDRs. Foi o caso de Nubank, XP, Stone, Aura, G2D Investimentos e GP Investimentos.
À exceção da Aura, que é canadense, todas são empresas de origem brasileira, mas que decidiram abrir capital fora do país.
O que elas fazem é bancar elas mesmas a emissão dos recibos para venda a investidores brasileiros – e se comprometem a prestar mais informações a esses investidores.
O que elas fazem é bancar elas mesmas a emissão dos recibos para venda a investidores brasileiros – e se comprometem a prestar mais informações a esses investidores.