“Barbie” faz ações da Mattel disparar

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A onda rosa chegou à bolsa. Com o estrondoso sucesso de bilheteria de Barbie, as ações da Mattel, criadora da boneca mais famosa da história, pegaram carona no hype e saltam na Nasdaq.

Desde o vale mais recente, em março, o papel sobe 35%. No ano, a valorização é de 21%.

O longa arrecadou US$ 1 bilhão. Por enquanto, é a segunda maior bilheteria do ano – atrás só de Super Mário (US$ 1,3 bi). Mas a boneca da Mattel deve destronar o encanador da Nintendo.

É uma ótima notícia para a fabricante de brinquedos. Ela aposta na popularidade do filme para bombar as vendas – que andam ruins. No segundo tri de 2023, o volume caiu 12%, para US$ 1,09 bilhão. 

Mesmo assim, o resultado superou a expectativa do mercado (queda 19%). Seja como for, o filme só saiu no terceiro trimestre, em julho. O efeito dele sobre as vendas de bonecas ainda está por vir.

Não é um golpe de sorte: a estratégia de apostar em filmes live-action vem tomando forma desde 2018.  Foi uma jogada arriscada – o filme custou US$ 100 milhões e a empresa entrou como coprodutora.

Mas deu certo, e agora Barbie é apenas a ponta do iceberg: a empresa planeja pelo menos outras 14 adaptações para o cinema ou televisão.

Além de possíveis sequências para Barbie, estão obras com os carrinhos Hot Wheels, com Barney, o dinossauro roxo, e com a Polly Pocket. A ideia é criar um Mattelverso cinematográfico, à la Marvel.

O plano, até agora, parece bem recebido por investidores. Não só porque deve ajudar na demanda dos brinquedos em si, mas também pelo uso da marca como propriedade intelectual em outros produtos.

vocesa.com.br

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